sexta-feira, 15 de junho de 2012

Parque Abel Francisco Lopes



Publicado em 2008-08-13 (JN)
MILENE MATOS SILVA

Abel Francisco Lopes é o nome do novo circuito de manutenção, situado em Agualva (Sintra),em homenagem ao funcionário da Câmara que efectuou grande parte dos trabalhos e transformou um talude degradado em espaço de lazer.

A área do circuito de manutenção não tem mais de um hectare, mas, devido aos terrenos acidentados Abel Francisco Lopes, funcionário da Câmara Municipal de Sintra (CMS) há cerca de 30 anos, passou várias horas sentado na retro escavadora de forma a endireitar algumas partes do talude para criar vários caminhos que integrassem o circuito pedonal. Um esforço que o próprio diz ter "valido a pena", não tanto porque na placa do jardim figura o seu nome, mas porque o importante, diz, "é sentir que dei um contributo para que esta população possa abrir a janela e desfrutar de uma paisagem verde".

"Esta obra colocada em concurso por adjudicação directa não seria feita por menos de 250 mil euros, no entanto, como foi realizada através dos serviços da autarquia o valor estimado não vai além dos 50 mil, mesmo com as horas de trabalho dos funcionários incluídas", esclareceu Marco d' Almeida, vice-presidente da CMS e responsável pela administração local.

Para o autarca, tratou-se de "uma forma de poupar dinheiro e rentabilizar os recursos", numa altura em que o país vive vários constrangimentos económicos, aos quais atingem também os municípios. "Entendemos requalificar 10 espaços na zona urbana do concelho, recorrendo aos funcionários da Câmara", explica.

E como forma de homenagear todos os trabalhadores camarários, Marco d'Almeida entendeu que o melhor seria atribuir o nome de Abel ao circuito de manutenção, que ontem foi oficialmente inaugurado.

O talude situado entre prédios, junto à linha ferroviária, na zona da Quinta da Fidalga, era um espaço há muito reclamado pelos moradores. "Era só lixo", recorda Maria Antonieta Santos, moradora no local há cerca de 46 anos. Lembra que há uns anos "era um pinhal", mas, depois, acrescenta, "começaram a construir prédios e nunca mais pararam, esquecendo os espaços verdes".

Também Lúcia Vaz ficou satisfeita com a obra. No entanto, considera fundamental que o novo parque seja vigiado. "Para evitar a a degradação e os dejectos caninos", sublinha.



E Hoje como se encontra hoje?



"Lixo, Degradação, WC canidio, papel higiénico e sem autoclismo!"

1 comentário:

  1. Costumo passar por este local em corta mato para o jardim ribeirinho. Sempre que aqui passo tenho medo de escorregar, cair e magoar-me à séria. O chão não passa de terra batida bem compactada, que com as chuvas, associado à inclinação do terreno, cria fissuras que se transformam em autênticas crateras, que são extremamente perigosas para qualquer pessoa que por ali passe.
    Para mim é apenas um lugar ermo da nossa freguesia, com bancos degradados, que não tem as melhores condições de passagem, muito menos para um circuito de manutenção.

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